São dois problemas principais: o primeiro é a inexistência dessa faixa na maioria dos receptores que hoje são utilizados pelos ouvintes e/ou estão disponíveis no mercado.
A intenção do Governo Brasileiro é incentivar a presença do FM estendido nos novos receptores que serão fabricados, sejam na linha automotiva, como também, em outros modelos mais básicos.
Como isso, leva tempo as AMs que forem para o FM estendido provavelmente continuarão operando em AM por um período com previsão máxima em aberto, isso para que a audiência se adapte com a mudança.
O segundo problema é que a liberação desses canais estendidos não é rápida. Esse espectro em FM compreende os canais 5 e 6 da TV analógica, essa que ainda não migrou totalmente para o sinal digital. A previsão de desligamento desses canais é para 2016, não sendo a primeira data dada pelo Governo (que esperava que a migração da TV fosse mais rápida).
A vantagem é: uma faixa ampla que será utilizada pelo “novo FM”, ampliando de forma significativa o número de estações disponíveis ao público. Outra vantagem é que boa parte da população tem ouvido rádio através dos receptores em FM presente em aparelhos celulares, esses que já possuem a banda estendida disponível e uma simples reprogramação do rádio FM dos smartphones facilitaria o acesso ao “novo FM”. A maioria dos celulares com rádio que estão no mercado não disponibilizam recepção de rádios na faixa AM.
A partir de agora, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) estudará as frequências indicadas pelas emissoras para levantar a viabilidade técnica. Caso o dial da região seja considerado “carregado”, as rádios terão que esperar a abertura do chamado “dial estendido”, que ocupará os canais 5 e 6 da TV analógica (de 76 FM a 87 FM).
Estamos muito perto de começar a transmitir em FM, o passo mais importante foi dado, agora esperar as outorgas e fazer uma Rádio com melhor qualidade no sinal de transmissão.
Breno Araújo
Diretor Técnico RDM
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